Modificação dos modelos de passaportes
Registro | RG-ARQ/134 |
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Classificação | Ostensivo |
Tipologia | Memorando |
Data | 1940-02-21 |
Cidade | Rio de Janeiro |
Estado | Rio de Janeiro |
País | Brasil |
No. Doc. | 511.1 |
Páginas | 2 |
Idioma | Português |
Instituição de origem
De:
Cargo:
Instituição:
Instituição de destino
Para:
Cargo: Secretário Geral das Relações Exteriores
Instituição: Secretaria de Estado das Relações Exteriores
O memorando esclarece que a modificação de passaportes brasileiros é inoportuna e inconveniente "dada a situação de guerra na Europa" [p.1] e, ainda, declara que o passaporte é perfeito e nunca apresentou "nenhuma deficiência ou falha!". [p.1]
Todas as tentativas de falsificação foram fracassadas e tornam-se cada vez mais difíceis. A argumentação: "Todos os países organizados evitam sempre as modificações inúteis e sem justa causa de tão importante documento, as quais só servem para estabelecer confusão e dúvidas sôbre a autenticidade dos mesmos, criando dificuldades e embaraços aos seus portadores, especialmente, nesta oportunidade, quando, em conseqüência da guerra na Europa, todos os países vêm exercendo maior e mais rigorosa fiscalização na entrada de estrangeiros". [p.1]
Além do mais, o tempo e o custo para a substituição tornam-se inviáveis a modificação. A única modificação viável é o aumento de páginas destinadas aos vistos. "Os nossos modelos não apresentam alteração necessária e útil. Modifica apenas as côres e a tradução para o francês de seus dizeres é lamentável". [p.1]
O passaporte adotado foi uma convenção e "acabou com a anarquia então reinante no assunto" [p.1], já que havia vários tipos de passaportes para cada atividade, chegando a um modelo único para o Brasil inteiro. Há a reiteração de que qualquer modificação é contra-indicada. [p.2]
- Página impressa em frente e verso.