Visto em passaportes

O responsável pelo Consulado Geral do Brasil em Lisboa comenta: "a propósito do anexo que acompanhou o Despacho n° SP/46/511.16, de 26 de Setembro último, que, tendo o Sr. Inspetor de Imigração feito referência à lista de passageiros organizada a bordo dos vapores depois da partida do porto de despacho, de acôrdo com o art. 90, e não às listas legalizadas nos consulados, conforme o art. 196, § 2° do regulamento que dispõe sôbre a entrada de estrangeiros em território nacional, vê-se êste Consulado Geral na impossibilidade de examinar as observações feitas pelo Sr. Mozart Varella". [p.1]

A Secretaria de Estado, neste sentido, somente poderá identificar os Consulados e a Embaixada "a que se refere 'a parte da visita'" e localizar as fichas que o Inspetor acusa.

O Consulado Geral defende-se: "Posso, porém, afirmar desde já que, estando [p.1] esta praça provida de fichas amarelas, até agora não fôram aqui usadas fichas brancas e tambem que a Embaixada em Lisbôa nunca utilizou qualquer carimbo dêste Consulado Geral". [p.2]

- Carimbo: S. de E. das Relações Exteriores. Serviço de Comunicações. 29/11/1940. N° 15575.
- Carimbo: "A cópia aérea ainda não chegou".