Presidente incita a implementacao de um plano de larga escala de atencao aos refugiados. [Anexo 7]
Registro | RG-HEM/17 |
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Tipologia | Notícia |
Agência de notícias | The New York Times |
Idioma | Inglês |
Cidade | Washington, D.C. |
Estado | District of Columbia |
País | Estados Unidos da América |
-Manchete: Presidente incita a implementação de um plano de larga escala de atenção aos refugiados "Ele diz que a Guerra Executiva Intergovernamental deve fazer 20,000,000 de desabrigados" Para estudo de novas áreas - Hull dá as boas vindas ao Comitê e Lorde Winterton louva nosso recorde em alívio. Em 17 de Outubro o Comitê Intergovernamental sobre refugiados foi chamado pelo Presidente Roosevelt na Casa Branca para um almoço com oficiais de 6 de 32 países representados pelo Comitê, para redobrar os esforços para conhecer a situação imediata e começar imediatamente as preparações para encontrar lares para 20,000,000 pessoas as quais possam se tornar refugiadas antes da guerra terminar. Observa como uma das grandes migrações da História como resultado da guerra, e uma das quais a civilização deve se preparar para dar assitencia aos desafortunados, Cita o nome dos representantes e seus respectivos países. O novo programa deve esperar: o Comitê mostra que está preparado para lidar com a situação atual. Quanto ao programa de larga escala, não estão em posição para agir enquanto os vários oficiais não tiverem consultado seus governos e tiverem recebido instruções. Se espera que isso ocorra em breve. O Presidente Roosevelt estima que ao final da guerra hajam 10 ou 20 milhões de pessoas pertencentes a muitas raças e religiões, vivendo em muitos países e possivelmente muitos continentes, mostrando em grande imagem o problema dos refugiados. O Presidente fala sobre o respeito ao ser humano como princípio da democracia e relembra as palavras escritas na Estátua da Liberdade. Antes do início da guerra o Presidente disse que o Comitê havia feito progressos, mesmo que lentamente, em assentar refugiados, e medidas tem sido tomadas a esse fim na República Dominicana e Filipinas. Esse trabalho em vista do inicio da guerra deve ser redobrado e redirecionado. Reforça o maior problema: É um problema comparativamente menor, envolvendo não mais que 200,000 ou 300,000 refugiados, mas é um problema que deve ser resolvido para liberar a plataforma para o problema maior quando a guerra acabar. A obrigação chefe agora está sobre os países neutros para continuar o trabalho, pois a Inglaterra e a França estão muito engajadas na guerra. O Presidente diz que o Comitê está fazendo razoaveis esforços para examinar e estudar definitivamente e cientificamente os problemas geográficos e econômicos de reassentar milhões de pessoas em novas áreas. O presidente diz que esse é um problema econômico e de engenharia e os espaços na África, América e Oceania requerem desenvolvimento de praticas e planos definidos se eles forem ser usados para lares para refugiados. O Presidente diz que algumas dessas áreas não tem meios de acesso, algumas exigem irrigação, pesquisas sobre o solo, saúde, problemas econômicos aos quais devem estar atados com a economia de áreas onde já há população. Ele [Roosevelt] diz que o Comitê está trabalhando em uma escala muito pequena em vista do que confronta no momento e diz que quanto mais rápido se tomar uma decisão razoável mais rápido estarão capazes para contribuir com algo para o estabelecimento da paz mundial. Na conferência à imprensa o Presidente diz que não se pode fazer uma estimativa aproximada do numero de refugiados que imigrariam da guerra mas ele considera essencial que o Comitê foque em reconstrução, mesmo após o final da guerra isso deve estar em vista. Estudos de lugares necessários: fontes particulares de países neutros, na opinião do Presidente, poderia fornecer fundos para a execução de pesquisas de engenharia de possíveis locais para estabelecimento de refugiados. O Secretário Hull diz que em tempos de intolerância, o Comitê suporta condutas civilizadas e é uma agência para pensamentos construtivos e ação. Lord Winterton elogia o trabalho do Governo Americano e também menciona as dificuldades com as quais os países engajados na guerra se confrontam. Herbert Emerson, que tem conduzido negociações com a Alemanha e com países de refugio, faz um longo relatório sobre o trabalho do Comitê. Com o irrompimento da guerra as negociações com a Alemanha pararam. Progresso em diversos países: Na Inglaterra, de acordo com o relatório, tribunais foram instalados antes que os refugiados aparecessem, e quando certificado, o que ocorre na maioria dos casos, recebem permissões de trabalho. A grande maioria é absorvida em trabalho relacionado à guerra. Muito do mesmo procedimento tem sido seguido na França. Na Holanda, Bélgica e Suíça há em torno de 60,000 refugiados. O problema de encontrar uma solução final para eles é considerado urgente. Sr. McDonald em seu relatório, divulga que os Estados Unidos tem ido em direção à recomendação do Presidente Roosevelt em lidar com a situação imediata. Ele diz: os projetos de colonização estão sendo organizados agora pela República Dominicana e Filipinas e passos seral tomados a respeito deles no futuro. Boa parte dos fundos necessários tem sido coletados e técnicos serão em breve enviados para essas duas regiões para preparar a chegada do primeiro grupo de colonos. Pressionados estabelecimentos na Palestina: Um programa de colonização em massa na Palestina de até 2.800.000 de refugiados da Alemanha e outros países. A adoção do programa pelo Comitê Intergovernamental com o Governo Britânico, para futuros assentamentos em larga escala na Palestina irá conhecer prontidão da parte dos Judeus dos Estados Unidos para fornecer as somas substanciais que serão necessárias para a execução de tal programa. O memorando declara que a Palestina tem sido consistentemente liderando entre os países aptos a aceitarem novos imigrantes e aponta que entre 1933 e 1938 215,000 judeus entraram na Palestina. Desse número 65,000 vieram da Alemanha. É estimado que 30,000 judeus entraram no país de janeiro a setembro desse ano [1939] e declara que não só a Palestina recebeu mais imigrantes do que qualquer outro país como igualou o numero de absorção aos outros grandes centros de imigração ultramarinos juntos. A Agência Judaica para a Palestina recentemente submeteu uma série de propostas as quais oferecem base sobre a qual o Comitê Intergovernamental deve proceder com o programa de imigração em larga escala para a Palestina: sobre quais tipos deve-se lidar na imigração ( jovens) e sobre campos de assentamento temporário. A extensão das instalações que serão fornecidas para a imigração irão determinar o tamanho dos fundos que estarão disponíveis para esse fim. Sumário das Propostas: 1) Judeus Americanos vão dar fundos para a Palestina por causa da convicção de que lá é possível um assentamento em massa. 2) Palestina provou sua capacidade de absorver imigrantes. 3) A habilidade judaica de transformar terras incultiváveis em cultiváveis abriu a possibilidade de assentamento de 2,800,000 pessoas. 4) A intensiva agricultura judaica está reduzindo rapidamente a área cultivável necessária para a agricultura de subsistência. 5) Recursos de água disponíveis mais ainda não utilizados são o segredo para a expansão da agricultura. 6) Judeus tem provado serem agricultores na Palestina. 7) Iniciativa judaica, capital e habilidade tem criado uma indústria em expansão a qual será capaz de absorver grande número de refugiados. 8) Trabalho público, transporte, atividades marítimas e programas relacionados tem a possibilidade de grande influxo de refugiados. 9) Programas definitivos para absorção de refugiados tem sido elaborados pela Agencia Judaica para a Palestina, que tem experiencia e pode arrecadar verba. 10) Por causa da situação européia, judeus americanos devem suportar quase completamente a responsabilidade de qualquer programa de reabilitação. Convições dos judeus americanos devem guiar o Comitê Intergovernamental a oferecer um programa de assentamento em larga escala. Cita novamente os representantes dos seis países participantes da reunião na Casa Branca.
- Tradução.