Plano para ajudar refugiados. [Anexo 11]
Registro | RG-HEM/21 |
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Tipologia | Notícia |
Agência de notícias | New York Herald Tribune |
Idioma | Inglês |
Cidade | Washington, D.C. |
Estado | District of Columbia |
País | Estados Unidos da América |
-Manchete: Roosevelt pede plano para ajudar milhões de refugiados Incita o Comitê Intergovernamental estuda locais para abrigos no mundo inteiro. Presidente Roosevelt incita o Comitê Intergovernamental a começar de vez um esforço para estudar e examinar, definitivamente e cientificamente, os problemas econômicos e geográficos de assentar milhões de pessoas em novas áreas do planeta após o final da guerra. Ele sugere América, África e Oceania. Nota que a guerra aumenta o problema dos refugiados para uma escala de significância mundial. Sugere que as nações neutras devem se responsabilizar pelos custos dos estudos e exames sociais e de engenharia preliminares.Deveria-se fazer um planejamento para em torno de 10,000,000 e 20,000,000 de pessoas que estaria procurando novos lares. A matéria cita a reunião na Casa Branca reunindo representantes de seis países representando o comitê. Reich não mencionado: O Presidente Roosevelt não mencionou a Alemanha ou sua conexão com o problema dos refugiados. A não ser em sua intervenção pessoal em Março de 1938, após a renovação da expulsão dos judeus pelo governo nazista na execução em Paris de um oficial Alemão por um judeu, quando o comitê foi formado. Em uma referência indireta, ele disse que a maioria dos refugiados tem sido judeus. Ele admira o governo das Filipinas e da República Dominicana pelos passos dados nos projetos de reassentamento. Roosevelt cita as palavras escritas na Estátua da Liberdade e que os Estados Unidos foi criado por essas massas [de refugiados]. Cita os presentes no almoço na Casa Branca: o Secretário Hull; Embaixador Espil da Argentina; Embaixador St. Quentin da França Embaixador Martins do Brasil; Ministro Loudon da Holanda; Subsecretário de Estado Sumner Welles, Lord Winterton, Presidente do Comitê; Herbert Emerson, diretor do Comitê; Myron C. Taylor, vice-diretor do Comitê e James McDonald, presidente do comitê do Presidente sobre refugiados políticos. O representante Paul van Zeeland, ex primeiro ministro da Bélgica, não pôde comparecer porque seu navio atrasou. Discurso de Hull: O Secretário Hull e Lord Winterton discursaram na reunião do Comitê no Departamento de Estado. Lord Winterton fala sobre a grande soma votada para a assistência de refugiados da tchecoslováquia, e sobre o Comitê estar preparado para considerar contribuições de fundos públicos para o custo do assentamento de refugiados. Diz ainda que a situação foi fundamentalmente alterada pelo advento da guerra e que os países que estavam custeando os assentamentos agora tem seu tesouro comprometido com a guerra, mas afirma que a vontade de trabalhar juntos para encontrar uma solução para o problema dos refugiados continua viva. Sr. Herbert enviou um relatório dos progressos das tarefas do Comitê, mostrando sucesso considerável na Inglaterra e na França mas menos na Bélgica, Holanda e Suíça e que fundos, particularmente dos Estados Unidos, serão necessários. O Comitê teve antes disso um memorando do Comitê Americano de Emergência para o Caso da Palestina, incitando primeiramente considerações da Palestina para a solução do problema dos refugiados, enfatizando que a América dará fundos para a Palestina por acreditarem que ela preenche os requerimentos para organizado assentamento em massa. -Manchete: Texto dos Pedidos de Roosevelt para Plano para Ajuda aos Refugiados. Indicações do Presidente Roosevelt Agradece a presença dos representantes do Comitê e dos países na reunião. Agradece pela assistência dos países que representam o Comitê na questão dos refugiados e espera que o trabalho deve ser realizado com vigor redobrado e com mais resultados positivos. Em 1938 chega-se a um ponto em que agencias privadas não conseguem mais lidar com sozinhas com as massas de pessoas que foram retiradas de seus lares, e que batem no portão de qualquer nação que pareça oferecer abrigo. Muitos dos refugiados são judeus mas que muitos milhares pertencem a outras raças e crenças. A saída de seus países de origem significa caos para eles e grande dificuldade para outras nações que por problemas econômicos tem levantado barreiras contra a imigração. Muitas áreas que antes eram disponíveis para imigração acharam necessário fechar as portas. A iniciativa de pedir para 32 governos cooperarem com os Estados Unidos na procura de soluções para o problema dos refugiados. Diz que os Estados Unidos foi construído em maior medida por pessoas que tiveram frustrados seus sonhos em outros países. Sobre a Conferência de Evian, na qual se fez permanente o Comitê Intergovernamental, o qual foi de grande ajuda para o assentamentos de refugiados. Anuncia que passos estão sendo dados para começar o assentamento na República Dominicana e Filipinas. E espera que esses projetos seja precursores de muitos outros. Sobre um grupo anglo-americano estar ajudando o Comitê a investigar a conformidade de outros locais de assentamento para imigrantes. Confessa que o andamento dos projetos está devagar e por causa da guerra o planejado e regular curso do trabalho foi interrompido. O atual trabalho não deve ser interrompido, deve ser redirecionado. A necessidade de assentar permanentemente as pessoas que estão em países de refúgio e que não se confundam com tantas outras que surgirão como resultado da guerra. Enfatiza a questão de que por enquanto o problema pode ser solucionado, o que significa trabalho duro, mas que com o fim da guerra aumentará junto com o numero de refugiados. E por isso o presidente incita que o trabalho do Comitê redobre. Pede que as nações neutras passem a bancar o custo do trabalho com os refugiados, já que Inglaterra e França estão engajadas na guerra. Quando a guerra acabar o problema dos refugiados vai ser infinitamente maior. Fala sobre os problemas que a guerra causa às pessoas afetadas diretamente. Faz uma estimativa que ao final da guerra haverão de 10,000,000 a 20,000,000 de pessoas de varias raças e crenças vivendo em muitos países e possivelmente muitos continentes. Refere-se a uma grande tarefa: de examinar e estudar definitivamente e cientificamente os problemas geográficos e econômicos de assentar muito milhões de pessoas em novas áreas. Sobre a existencia de muitos locais vagos pelo planeta em que colonos europeus podem viver permanentemente, mas que em alguns locais não há meios de acesso, entre outras facilidades. Esses locais seria a América, África e Oceania. Fala da necessidade de estudos econômicos e de engenharia, e que é mais sábio não enviar colonos até que esses estudos tenham resultado em planos práticos e definitivos. Quanto mais rápido soluções decisões forem tomadas mais rápido contribuirão para a paz mundial. Afirma ainda que o problema não envolve apena um grupo racial ou uma crença religiosa, o problema é de todos os grupos e todas as crenças. Afirma que deve-se encarar esse problema ativamente se o principio da democracia é baseado no respeito. Relembra os escritos da Estátua da Liberdade.
- Tradução.
- Informação sobre o documento à caneta.