Levante no Brasil cita ajuda a Vargas [Anexo]
Registro | RG-HEM/22 |
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Tipologia | Artigo |
Agência de notícias | The Japan Advertiser |
Idioma | Inglês |
Cidade | 千代田区 |
País | Japão |
Notícia relatando o atentado integralista, além da complicada situação política após o golpe de Estado promovido por Getúlio Vargas em 1937. O atentado planejado pelo grupo integralista aconteceu no Palácio de Guanabara, no Rio de Janeiro, capital federal. O levante integralista, que já era esperado pelo governo, não chegou a atingir outros pontos da capital brasileira, ou qualquer outra cidade. Comenta que desde o início de seu governo em 1930, Vargas vem acumulando inimigos, sendo "os mais fortes destes o governador J. A. Flores da Cunha, do Rio Grande do Sul, e o Dr. Armando Sales de Oliveira, um parlamentar". O "putch" teria sido articulado, segundo a matéria, a partir do momento em que Vargas deixou clara suas intenções de reter o poder em suas mãos. Sentindo-se alijados e sem condições de assumir o governo, os integralistas constataram que "havia chegado o momento para a implantação do totalitarismo". Comenta que Vargas "utilizou os integralistas para diversos serviços, mas deixou claro que não seguia a ideologia do grupo.". Após o golpe de Estado que instaurou o Estado Novo em 1937, Vargas decidiu dissolver o grupo, assim como outros grupos políticos. O grupo liderado por Plínio Salgado foi desintegrado com a prisão de vários de seus líderes. A matéria elogia a ação de Vargas que " deu um grande passo com isso, trazendo um período de tranqüilidade."
- Anexo ao ofício n° 116, de 09 de Junho de 1938.