Em um ano apenas Eichmann passou de um homem normal ao verdugo do povo judeu
Registro | RG-HEM/540 |
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Tipologia | Notícia |
Agência de notícias | O Globo |
Idioma | Português |
Cidade | Rio de Janeiro |
Estado | Rio de Janeiro |
País | Brasil |
Matéria repercutindo os novos acontecimentos do julgamento de Adolf Eichmann em Israel. Segundo a notícia, "foram apresentadas várias testemunhas sendo lido um tremendo libelo contra o acusado, por parte de seu antigo companheiro de crimes, Rudolf Hess, ex-comandante do campo de extermínio de Auschwitz". Franz Meyer, "dirigente sionista de Berlim", também foi ouvido durante a sessão. Meyer afirmou que "antes de se tornar um implacável perseguidor de judeus, Eichmann ajudou por várias vezes os israelitas. Acrescentou que em 1937 Eichmann auxiliou os emissários vindos da Palestina para tratar da emigração judaica. 'Nessa ocasião era ainda um homem tranquilo e normal. Entretanto, um ano depois, em Viena, era a perfeita encarnação do verdugo, com poder de vida e morte sobre nossa raça'".
Pesquisa realizada por Victor Barreto para subsidiar palestra apresentada pela professora Maria Luiza Tucci Carneiro no "Colóquio Internacional: O Julgamento Eichmann em Perspectiva Transmedial: Figuras da Memória, do Direito e da Justiça em Literatura e Cinema", evento realizado entre 04 e 06 de abril de 2022.