"Eu era apenas um funcionário subalterno sem autonomia", diz Eichmann ao começar sua defesa
Registro | RG-HEM/549 |
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Tipologia | Notícia |
Agência de notícias | O Globo |
Idioma | Português |
Cidade | Rio de Janeiro |
Estado | Rio de Janeiro |
País | Brasil |
Matéria repercutindo as declarações de Adolf Eichmann durante seu julgamento em Israel. Diante do tribunal, o réu afirmou que foi um "simples burocrata sem importância na máquina nazista e carente de qualquer poder para impedir o cumprimento das insensatas medidas tomadas contra os judeus". Segundo seu depoimento, Eichmann fora levado à Israel contra sua vontade. Ao ser capturado em Buenos Aires, teria sido obrigado por agentes judeus a assinar uma declaração afirmando que desejava ser julgado em Israel. A matéria afirma ainda que Robert Servatius, advogado de Eichmann, enfatizou que seu cliente era uma simples peça da engrenagem nazista e que ele não tinha poderes para decidir.
Pesquisa realizada por Victor Barreto para subsidiar palestra apresentada pela professora Maria Luiza Tucci Carneiro no "Colóquio Internacional: O Julgamento Eichmann em Perspectiva Transmedial: Figuras da Memória, do Direito e da Justiça em Literatura e Cinema", evento realizado entre 04 e 06 de abril de 2022.