Eichmann admite ter agido contra a vontade de Deus
Registro | RG-HEM/555 |
---|---|
Tipologia | Notícia |
Agência de notícias | O Globo |
Idioma | Português |
Cidade | São Paulo |
Estado | São Paulo |
País | Brasil |
Matéria sobre o andamento do julgamento de Adolf Eichmann. De acordo com o texto, "Eichmann admitiu ontem que as ordens por ele cumpridas cegamente eram contrárias à vontade de Deus". O réu reafirmou que seus superiores foram os responsáveis por todos os seus atos. Robert Servatius, advogado de Eichmann, perguntou ao seu cliente "se era ou é ainda hoje antissemita, ao que o processado respondeu: 'Não pertenci ao grupo antissemita. Logo, como não estava associado com esse grupo, nunca tive um judeu como inimigo pessoal'".
Pesquisa realizada por Victor Barreto para subsidiar palestra apresentada pela professora Maria Luiza Tucci Carneiro no "Colóquio Internacional: O Julgamento Eichmann em Perspectiva Transmedial: Figuras da Memória, do Direito e da Justiça em Literatura e Cinema", evento realizado entre 04 e 06 de abril de 2022.